TEMA DO ANO – Como será o depois?

Leiam o que três integrantes do GERH pensam sobre o que vai acontecer pós-pandemia:

Haverá um revezamento entre estar na empresa e ficar home.

“Entendo que com a experiência vivida pelas empresas o que podemos tirar para o período pós pandemia, é uma questão de confiança muito maior nos empregados, sabendo que o que realmente importa é a produtividade e a entrega do resultado.

Em termos de frequência na empresa entendo que haverá um revezamento entre estar na empresa e ficar home.”

Michelle Patrice Ferreira (Xerox)

O mundo pós-pandemia acelera algumas necessidades.

“Muitas organizações, estão tendo que rever seus modelos de negócios, criando novas estruturas e produtos. Com isso, desenvolver novas competências e conhecimentos para lidar em um mundo cada vez mais digital entra no topo da prioridade.

A cultura organizacional também será chave para promoção da atração e retenção, mas em novos formatos de relação. Há algum tempo já se falava da Geek Economy, aonde uma empresa poderia ter profissionais trabalhando apenas por projetos. Com a pandemia, vimos que a flexibilidade de trabalhar de qualquer lugar também trouxe uma oportunidade de ter profissionais trabalhando por projetos. E, assim, os escritórios passam a ser um ambiente de experimentar e vivenciar a cultura organizacional. Este espaço terá que ser cada vez maior para promoção de interações para que a confiança e a colaboração se fortaleçam, para que assim, o trabalho enquanto remoto traga frutos e gerem valor para o negócio.

Mapear a jornada e experiência do colaborador para remoção das zonas de fricção será cada vez mais necessário uma vez que os formatos de trabalho e relação tendem a mudar para projetos e, como já dito, o processo de retenção e atração será cada vez mais intenso para que os melhores aloquem horas para a organização.”

Alessandra Nogueira (Subsea7)

O caminho no qual fomos lançados não tem volta, na minha opinião.

“Refletindo sobre a sua pergunta, acredito que corporativamente, as empresas ainda que parcialmente, serão forçadas a continuar experimentando políticas de flexibilidade na gestão do trabalho, assumindo uma gestão pautada mais pelas entregas e na relação de confiança, do que pelo controle e supervisão do funcionário. Na visão de RH, acredito que os principais desafios serão preparar líderes e liderados para esse novo mindset, além de garantir meios para que a definição das metas sejam cristalinas, a fim de que cada um saiba como organizar seu tempo, entender as prioridades para trabalhar com autonomia, pois os resultados continuarão a serem cobrados. E esse contexto ainda precisa ser recheado com o humano, a conexão de todos. Por isso, o papel dos Líderes e do RH será ainda mais importante, visto que, devem promover o engajamento, mostrar positividade e alinhar expectativas e novas soluções em conjunto com os funcionários.”

Fatima Cristina Barreiras (Kasznar Leonardos)